segunda-feira, 22 de agosto de 2011

NOTICIA ÓTIMA PARA TODOS EMPREGOS A VISTA.


Região de Mossoró terá outras duas fábricas
Aos poucos, o município de Baraúna está despontando com o maior pólo de processamento de calcário na fabricação de cimento e cal do país. No próximo mês de junho, a empresa Mizu, de Santa Catarina (SC), começa oficialmente a produção de cimento. Recentemente, o mesmo grupo já havia informado ao Governo do Estado que vão construir uma fábrica de cal industrial.
Nesta semana, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, confirmou que outras duas fábricas de cal industrial vão se instalar na região de Baraúna, das quais uma pertencente ao grupo Lost, com sede na Bélgica, considerada a maior produtora de cal do mundo. Outra interessada é a Ical, com sede em Minas Gerais e maior produtora de cal do país.
Segundo Benito Gama, o Grupo Lost pretende investir R$ 80 milhões na instalação da nova fábrica de cal na região de Baraúna. Já o grupo Ical anunciou investimento de aproximadamente R$ 200 milhões. A região já está recebendo investimento de R$ 370 milhões na instalação da Fábrica do Grupo Mizu, que deve começar produção em junho.
Além destes investimentos já certos, considerando que terão assinaturas do protocolo de intenções no próximo dia 25, em Mossoró, com a governadora Rosalba Ciarlini, está prevista também a construção de uma outra fábrica de cimento. Nesse caso, segundo o secretário Benito Gama, ainda não está definida a localização. "Estamos conversando", disse o secretário.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através de sua assessoria técnica, informa que região de Mossoró e Vale do Açu estão em cima de uma grande pedra de calcário. Portanto, estas regiões estão habilitadas para receber investimentos de grandes grupos para atuar no beneficiamento de calcário, na fabricação de cal e principalmente cimento.
A cidade de Mossoró já é sede de uma fábrica de cimento, pertencente ao Grupo João Santos. Fica localizada nas margens da BR 304, região Oeste da cidade. O fato de fazer perto de uma rodovia federal facilita a escoação da produção tanto para Natal como para Fortaleza. No entanto, essa fábrica não está conseguindo dar conta sequer para o mercado de Mossoró.
E a chegada de grandes grupos para explorar o calcário na fabricação de cal e cimento leva a outra questão: como será o transporte desse produto para outros mercados? O secretário Benito Gama fala na interligação do Rio Grande do Norte à Transnordestina. Observa ainda com mais modéstia uma ferrovia interligando o Estado ao Pecem, no Estado do Ceará.
Isso porque o Rio Grande do Norte não tem profundidade suficiente em sua costa oceânica para se construir um porto para receber grandes embarcações, mas assegura que nos próximos trinta dias pelo menos o Porto de Natal terá a certeza de um grande investimento para atender, pelo menos, a demanda inicial de embarques das linhas de produção que já estão em atividade.

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